sábado, 29 de maio de 2010

CULTO DE APOLO 3

Apolo em mosaico romano da Tunísia, século II d.C.


Vulca: O Apulu de Veii, c. 510 a,C. Museu Nacional Etrusco, Roma.
Em Roma

Apolo era conhecido pelos romanos desde uma idade recuada, e ainda durante o reinado o Oráculo de Delfos já era consultado, mas seu culto só foi instituído em Roma no ano de 430 a.C., quando ele foi invocado para evitar uma praga, construindo-se um templo nos Campos Flamínios dedicado a Apolo Sosiano.

Um segundo templo foi erguido em 350 a.C., e durante a II Guerra Púnica foram instituídos Jogos Apolíneos. Mas Apolo não conheceu grande popularidade entre os romanos senão durante o império de Augusto, que colocou a si e ao Estado sob sua proteção, homenageou-o instituindo Jogos qüinqüenais, ampliando seu templo e doando-lhe riquezas conquistadas na Batalha de Actium, além de construir-lhe um novo templo no Palatino, que se tornou a sede da culminação dos Jogos seculares celebrados no ano 17 para comemorar o início de uma nova era, quando o poeta Horácio celebrou Apolo e sua irmã Diana (Ártemis) acima de todos os deuses romanos. Também teve templos romanos em Megalópolis, Ortígia, Figaléia, Corinto e Delos, entre outros locais. Seu culto espalhou-se pela maior parte da área de influência do Império Romano, e foi identificado com vários deuses regionais associados à cura, especialmente celtas.

Na Etrúria

Apolo era conhecido pelos etruscos sob os nomes de Apulu ou Aplu. Até onde se pôde descobrir, dada a ausência de testemunhos literários, teve um papel importante na religião etrusca, e seus atributos eram em tudo semelhantes aos gregos.

Não são conhecidas muitas representações, mas sobrevive uma estátua de Apulu em terracota policroma em tamanho natural de qualidade superior, o chamado Apulu de Veii, criada pelo escultor Vulca para os romanos em torno de 510 a.C. Encontrada em 1916, foi de grande importância para a reavaliação da arte etrusca no século XX. Plínio, o Velho, a descreveu como a mais bela estátua de seu tempo, e que era mais estimada do que ouro.


Aline Santos é Jornalista,Terapeuta Holística,Taróloga, Cabalista, Professora, Educadora Patrimonial, Escritora, Palestrante, e Pesquisadora de Ciências Ocultas, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.
E-MAIL: arcanjo.azul@hotmail.com

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