As estátuas e pinturas de Apolo o mostram um homem jovem, no auge de sua força e beleza. Muitas vezes está nu, ou veste um manto. Pode trazer uma coroa de louros na cabeça, o arco e flechas, uma cítara ou lira nas mãos. Às vezes a serpente Píton também é representada, ou algum outro de seus animais simbólicos, como o grifo e o corvo.
Nas pinturas e mosaicos pode ter uma coroa de raios de luz ou uma auréola. Suas primeiras representações conhecidas datam do século VIII-VII a.C., onde ele aparece esquematicamente, sob a forma de um pilar cônico de pedra, sob o epíteto de Apolo Aguieus, o protetor dos caminhos, ou na forma de uma herma, uma coluna provida de cabeça, mãos e pés, somente.
Em Esparta foi encontrada uma imagem única, desaparecida em tempos modernos, um relevo que o representava com quatro braços e quatro orelhas, segurando em cada mão um manto, um ramo de oliveira, um arco e uma patena. Também são conhecidos relatos literários de estátuas primitivas em madeira e estatuetas em bronze.
Representações mais acabadas aparecem em meados do século VI a.C., entre elas uma estátua criada por Dipoenus e Scyllis, seguindo a tipologia abstratizante do kouros do período arcaico, e nesta época ele já estava firmemente associado com os ideais de beleza, juventude, força e virtude sintetizados no conceito da kalokagathia.
Representações mais acabadas aparecem em meados do século VI a.C., entre elas uma estátua criada por Dipoenus e Scyllis, seguindo a tipologia abstratizante do kouros do período arcaico, e nesta época ele já estava firmemente associado com os ideais de beleza, juventude, força e virtude sintetizados no conceito da kalokagathia.
De fato é possível que a simbologia apolínea tenha desempenhado um papel determinante na cristalização de toda a tipologia do kouros, e exercido assim uma influência central para toda a evolução subsequente da representação masculina na escultura grega.
Apenas do sítio arqueológico do santuário de Apolo Ptoos na Beócia foram encontrados cerca de 120 kouroi. O Apolo arcaico mais célebre foi uma estátua em mármore produzida por Kanacos para o templo de Dídima perto de Mileto, em torno do fim do século VI a.C. Na invasão persa foi capturada e levada para Ecbátana, sendo devolvida depois. Diversas moedas mostram essa estátua, e possivelmente foi reproduzida em bronze em tamanho menor. O conhecido Apolo de Piombino pode tratar-se de uma dessas cópias.
Do período severo, em sequência, sobrevivem algumas obras muito significativas, o Apolo Alexikakos, o que afasta o mal, de autoria de Kálamis, o Apolo de Mântua, atribuído a Hegias, e o Apolo do Mestre de Olímpia, instalado no frontão do templo de Zeus em Olímpia, já mostrando um trabalho de observação da anatomia humana muito mais detalhado.
Do período severo, em sequência, sobrevivem algumas obras muito significativas, o Apolo Alexikakos, o que afasta o mal, de autoria de Kálamis, o Apolo de Mântua, atribuído a Hegias, e o Apolo do Mestre de Olímpia, instalado no frontão do templo de Zeus em Olímpia, já mostrando um trabalho de observação da anatomia humana muito mais detalhado.
Algumas peças deste período também introduzem variações na figura, cobrindo-o de mantos que escondem sua nudez. Poucas evidências restam do período do alto classicismo, sabe-se que Fídias produziu vários Apolos, mas não chegaram a nossos dias, salvo o Apolo de Kassel e o Apolo do Tibre, cuja atribuição não é totalmente garantida, mas dos períodos clássico tardio, helenista e romano os museus guardam diversas peças, entre elas o célebre Apolo Belvedere, de Leocarés, talvez a mais afamada de todas as estátuas de Apolo, o Apolo sauróctono e o Apolo lício, de Praxíteles, e várias versões do Apolo citaredo, das quais são importantes as dos Museus Capitolinos, do Museu Britânico, da Gliptoteca Ny Carlsberg, do Museu Pergamon e do Museu Nacional Romano.
Também são notáveis as representações pictóricas do deus, encontradas em grande número de vasos de todos os períodos, ilustrando vários episódios de seu mito. Sua figura, através da expansão helenística para o oriente, foi uma influência na cristalização da iconografia do Buda desenvolvida pela escola Gandhara, na Índia.
Depois de um eclipse ao longo da Idade Média, no Renascimento voltou a ser representado com frequência, em todos os ramos da arte, e continua a sê-lo nos dias de hoje.
Depois de um eclipse ao longo da Idade Média, no Renascimento voltou a ser representado com frequência, em todos os ramos da arte, e continua a sê-lo nos dias de hoje.
Entre os pintores célebres que deixaram obras sobre ele se contam Andrea Mantegna, Lucas Cranach, Piero Pollaiuolo, Dosso Dossi, Palma il Giovane, Rafael Sanzio, Giovanni Battista Tiepolo, Pompeo Batoni, Claude Lorrain, Diego Velázquez e José de Ribera. Entre os escultores, Baccio Bandinelli, Adriaen de Vries, Gian Lorenzo Bernini, Nicolas Coustou e Jean-Antoine Houdon. Cite-se também alguns exemplos literários - além dos poetas clássicos mencionados antes, Friedrich Schiller, Jonathan Swift, e Camões escreveram poemas para ele; foi citado várias vezes em obras de Dante Alighieri, Lope de Vega, Shakespeare, Cervantes, Chesterton, Alexander Pope, John Milton, Coleridge, Charles Dickens, Victor Hugo, Nathaniel Hawthorne e Oscar Wilde, entre muitos outros. Na música apareceu nas óperas L'Orfeo de Claudio Monteverdi, La descente d'Orphée aux enfers de Marc-Antoine Charpentier, Apollo e Dafne de Haendel e Apollo et Hyacinthus de Mozart, e no bailado Apollon Musagète de Igor Stravinsky, entre outras peças.
O deus é invocado ainda hoje quando os médicos fazem o Juramento de Hipócrates, e seu nome é usado atualmente para identificar uma infinidade de empresas, casas de espetáculo, instituições e produtos comerciais em todo o mundo.
É nome de pessoas e famílias, de um grupo de asteroides, de cidades - Apolo (Bolívia), Apollo (Pensilvânia) -, de uma borboleta (Parnassius apollo), de uma proteína humana e de uma variedade de aspargo, e o conhecido programa espacial norteamericano Apollo foi denominado à lembrança do deus grego.
“ Deixa, Apolo, o correr tão apressado,
Não sigas essa Ninfa tão ufano,
Não te leva o Amor, leva-te o engano
Com sombras de algum bem a mal dobrado.
E quando seja Amor será forçado,
E se forçado for, será teu dano:
Um parecer não queiras mais que humano,
Em um Silvestre adorno ver tornado.
Não percas por um vão contentamento
A vista que te faz viver contente:
Modera em teu favor o pensamento.
Porque menos mal é tendo-a presente,
Sofrer sua crueza, e teu tormento,
Que sentir sua ausência eternamente.
Camões, Soneto XXXXIX, centúria III ”
“ Deixa, Apolo, o correr tão apressado,
Não sigas essa Ninfa tão ufano,
Não te leva o Amor, leva-te o engano
Com sombras de algum bem a mal dobrado.
E quando seja Amor será forçado,
E se forçado for, será teu dano:
Um parecer não queiras mais que humano,
Em um Silvestre adorno ver tornado.
Não percas por um vão contentamento
A vista que te faz viver contente:
Modera em teu favor o pensamento.
Porque menos mal é tendo-a presente,
Sofrer sua crueza, e teu tormento,
Que sentir sua ausência eternamente.
Camões, Soneto XXXXIX, centúria III ”
Aline Santos é Jornalista,Terapeuta Holística,Taróloga, Cabalista, Professora, Educadora Patrimonial, Escritora, Palestrante, e Pesquisadora de Ciências Ocultas, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica e Tarô Terapêutico.
E-MAIL: arcanjo.azul@hotmail.com
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