Na pré-história desenvolvemos a utopia da caverna permanente, refúgio ideal para a proteção do corpo, para saciar a fome, aquecer o frio e nos abrigar dos perigos da vida selvagem e da hostilidade da natureza, que naquela época nos parecia caótica.
A cavernas se sucediam umas às outras porque a necessidade de sobrevivência, limitada pela inteligência primitiva e visão estreita de mundo, nos impelia ao nomadismo, numa caminhada interminável, de incerteza, em busca de uma caverna definitiva, da qual não seríamos mais expulsos.
A cavernas se sucediam umas às outras porque a necessidade de sobrevivência, limitada pela inteligência primitiva e visão estreita de mundo, nos impelia ao nomadismo, numa caminhada interminável, de incerteza, em busca de uma caverna definitiva, da qual não seríamos mais expulsos.
Com o advento do fogo e da agricultura , essa utopia da caverna se ampliou para a busca do domínio territorial , símbolo milenar da riqueza alimentar e da realização social.
Nas primeiras civilizações das culturas teológicas, sobretudo no Egito, surgiu a utopia do tempo eterno e da imortalidade, reflexo do horror que tínhamos da morte do corpo e do fim da existência.
As pirâmides de Gizé, símbolos exteriores dessa imortalidade era, na realidade esotérica, a metáfora da mente, cujas câmaras do tempo passado, presente e futuro, guardam os mais profundos sonhos de realização.
O culto aos mortos, as cerimônias funerárias, os túmulos monumentais, tudo isso representa psicologicamente a busca de respostas para os enigmas da morte.
Ainda não aprendemos a driblar fisicamente a morte, mas desenvolvemos experiências psicológicas, aprendendo a aceitar os limites físicos e crer na possibilidade da existência de mundos metafísicos.
Foi também nesse longo período da Antiguidade que, inspirados no espantoso avanço mental dos egípcios, que Moisés acreditou na utopia de Canaã, a terra prometida, atravessou o deserto da incerteza e conduziu seu povo para o caminho da lei e da fidelidade ao Deus Único.
Essa utopia tinha como fundamento o Decálogo, dez princípios do mundo moral perfeito da cultura judaica.
Nas primeiras civilizações das culturas teológicas, sobretudo no Egito, surgiu a utopia do tempo eterno e da imortalidade, reflexo do horror que tínhamos da morte do corpo e do fim da existência.
As pirâmides de Gizé, símbolos exteriores dessa imortalidade era, na realidade esotérica, a metáfora da mente, cujas câmaras do tempo passado, presente e futuro, guardam os mais profundos sonhos de realização.
O culto aos mortos, as cerimônias funerárias, os túmulos monumentais, tudo isso representa psicologicamente a busca de respostas para os enigmas da morte.
Ainda não aprendemos a driblar fisicamente a morte, mas desenvolvemos experiências psicológicas, aprendendo a aceitar os limites físicos e crer na possibilidade da existência de mundos metafísicos.
Foi também nesse longo período da Antiguidade que, inspirados no espantoso avanço mental dos egípcios, que Moisés acreditou na utopia de Canaã, a terra prometida, atravessou o deserto da incerteza e conduziu seu povo para o caminho da lei e da fidelidade ao Deus Único.
Essa utopia tinha como fundamento o Decálogo, dez princípios do mundo moral perfeito da cultura judaica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário